Há uma gradação do amor,
no seio das manifestações da natureza visível e invisível. Essa gradação
existiu em todos os tempos, como gradativa é a posição de todos os
seres na escala infinita do progresso.
O amor é a lei própria da vida e, sob o seu domínio sagrado,
todas as criaturas e todas as coisas se reúnem ao Criador, dentro do
plano grandioso da unidade universal...
- Desde as manifestações mais humildes dos reinos inferiores da Natureza, observamos a exteriorização do amor em sua feição divina.
- Na poeira cósmica, síntese da vida, temos as atrações magnéticas profundas;
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nos corpos simples, vemos as chamadas “precipitações” da química;
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nos reinos mineral e vegetal verificamos o problema das combinações indispensáveis.
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Nas expressões da vida animal observamos o amor em tudo, em gradações infinitas, da violência à ternura, nas manifestações do irracional.
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No caminho dos homens é ainda o amor que preside a todas as atividades da existência em família e em sociedade.
Reconhecida a sua luz divina em todos os ambientes, observaremos a união
dos seres como um ponto sagrado de referência dessa lei única
que dirige o Universo.
Das expressões_de_sexualidade, o amor caminha para o supersexualismo,
marchando sempre para as sublimadas emoções da espiritualidade pura,
pela renúncia e
pelo trabalho santificantes, até alcançar o amor divino, atributo
dos seres angélicos, que se edificaram para a união com Deus, na execução
de seus sagrados desígnios no Universo.
Livro: "O Consolador", de Emmanuel, pelo Médium Chico Xavier;
Romeu L. Wagner, Belém, Pará.
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