À medida que a responsabilidade se lhe apossou do espírito, iluminou-se a consciência
do homem.
A centelha da razão convertera-se em chama divina.
A inteligência humana
entendeu a grandeza do Universo
e compreendeu a própria humildade, reconhecendo em suas entranhas a ideia
inalienável de Deus.
Conduzindo-se, então, de modo racional, experimentou profundas transformações.
Percebe, nesse despertamento, que, ...
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além das operações vulgares da nutrição e da reprodução, da vigília e do repouso,
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estímulos interiores, inelutáveis, trabalham-lhe o âmago do ser, plasmando-lhe o caráter e o senso_moral, em que a intuição se amplia segundo as aquisições de conhecimento e em que a afetividade se converte em amor, com capacidade de sacrifício, atingindo a renúncia completa.
Até à época recuada do paleolítico,
interferiram as Inteligências Divinas para que se lhe estruturasse o veículo_físico, dotando-a com preciosas reservas para o futuro imenso.
Envolvendo-a na luz da responsabilidade,
conferiam-lhe o dever de conservar e aprimorar o patrimônio recebido, e,
investindo-a na riqueza do pensamento_contínuo, entregaram-lhe a obrigação de atender ao aperfeiçoamento
de seu corpo espiritual.
Aceitar-se-á, razoavelmente, que até semelhante fase os tremendos conflitos da
Natureza, em que se mesclavam a violência e a brutalidade, foram debitados à
conta da evolução necessária para a discriminação de indivíduos e agrupamentos, espécies e raças.
Fontes:
www.guia.heu.nom.b;
Livro: "Evolução Em Dois Mundos", página 151, de André Luiz, pelo Médium Chico Xavier;
Romeu L. Wagner, Belém, Pará.
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