Diante do Cristo encontra-se o homem
      à frente da luz do mundo.
      
        
      Antes dele, embora a ciência de Hermes, a filosofia de Sócrates e a
      religião de Buda, que lhe foram excelsos mensageiros, a vida no mundo
      era a absoluta dominação da conquista.
      
      
       
      Tenebrosa
      noite envolvendo o sentimento, rios de sangue afogando a cerebração...
       
      Eí-lo, no entanto, que se manifesta no trono da humildade, convidando as
      Nações à glória da sabedoria
      e do amor.
      
      
       
      Seu programa divino, a espelhar-se no Evangelho que lhe reúne as
      boas-novas da salvação, preconiza:
- 
          a fraternidade ao invés do egoísmo,
- 
          a renúncia edificante em vez da posse inútil,
- 
          o perdão em lugar da vingança,
- 
          o trabalho com a supressão da inércia,
- 
          a liberdade, com o olvido da escravidão,
- 
          e o auxílio à felicidade dos outros, como garantia da própria felicidade.
       
      Defendendo-lhe o código de luz, de Tibério a Diocleciano, milhares e
      milhares de criaturas sofrem a flagelação e a morte no decurso de quase
      trezentos anos.
      
      
       
      Além disso, desde a conversão de Constantino, em 312, até a morte de
      Isaac II, em 1204, do ocidente ao oriente todas as gerações de príncipes
      e guerreiros senhorearam a casta dos sacerdotes, oprimindo as lições do
      Senhor.
      
      
       
      E desde a perseguição ordenada por Inocêncio III contra os albigenses,
      em 1209, até a Revolução Francesa, a casta dos sacerdotes, através de
      todos os processos da imposição inquisitorial, senhoreou as gerações
      de príncipes e guerreiros, deturpando os ensinamentos do Divino Enviado.
      
      
       
      Durante quinze séculos sucessivos, os religiosos e os políticos, com
      justas exceções, empenharam-se... 
- 
          ao dogmatismo e à violência,
- 
          à crueldade e à devassidão,
- 
          à vindita e ao banditismo coroado.
       
      Eis, porém, que, na atualidade, com a evolução do Direito, acalentado
      ao sol dos princípios_cristãos, culminando na extinção do cativeiro organizado, no
      seio de todos os povos cultos da Terra, temos no Espiritismo
      o Cristianismo renascente, concitando-nos, de novo, ao reinado do amor
      e da sabedoria.
      
      
      
       
      Qual
      aconteceu ao próprio Evangelho,
      a Doutrina que o revive nasce sem guerras de sangue e lágrimas...
       
      A fonte da Verdade e do Bem sulca o terreno moral do mundo, ao
      alcance de: 
- 
          ignorantes e sábios,
- 
          felizes e infelizes,
- 
          justos e injustos.
       
      Até ontem, à face da aventura política dominando tribunais e escolas,
      casernas e santuários, era de todo impraticável a experiência cristã
      na vida individual.
      
      
       
      Hoje, entretanto, com o avanço da ideia religiosa que nos cabe preservar
      nobre e livre, pela dignificação e excelência de nossa conduta,
      conseguimos empreender o nosso reencontro com Jesus,
      elegendo-o Mestre incomparável de nossos destinos, podendo reverenciá-lo
      cada dia em nosso próprio espírito, repetindo a antiga saudação dos
      primeiros seguidores da Boa-Nova — «Salve Cristo !» — não
      mais com o objetivo de empunhar, de imediato, a palma do martírio e da
      morte, mas, a fim de viver e servir com o nosso Mestre e Senhor para a
      eternidade. 
Fontes:
www.guia.heu.nom.br;
Livro: "Vozes do Grande Além", página 111, por Espíritos diversos, pelo Médium Chico Xavier;
Romeu L. Wagner, Belém, Pará.
Fontes:
www.guia.heu.nom.br;
Livro: "Vozes do Grande Além", página 111, por Espíritos diversos, pelo Médium Chico Xavier;
Romeu L. Wagner, Belém, Pará.
 

 
 
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