O conceito da mediocridade
modifica-se no plano de nossas conquistas universalistas, depois das
transições da morte.
Aí no mundo, costumais entronizar:
o
escritor que
enganou o público,
o
político que ultrajou o direito,
o
capitalista que se enriqueceu sem escrúpulos de consciência, colocados
na galeria dos homens superiores. Exaltando-lhes os méritos individuais
com extravagâncias louvaminheiras, muito falais em “mediocridade”,
em “rebanho”, em “rotina", em “personalidade
superior".
Para nós,
-
a virtude_da_resignação dos pais_de_família, criteriosos e abnegados, no extenso rebanho de atividades rotineiras da existência terrestre, não se compara em grandeza com os dotes de espírito do intelectual que gesticula desesperado de uma tribuna, sem qualquer edificação séria, ou que se emaranha em confusões palavrosas na esfera literária, sem a preocupação sincera de aprender com os exemplos da vida.
-
O trabalhador que passa a vida inteira trabalhando ao Sol no amanho da terra, fabricando o pão saboroso da vida, tem mais valor para Deus que os artistas de inteligência viciada, que outra coisa não fazem senão perturbar a marcha divina das suas leis.
Vede, portanto, que a expressão de intelectualidade
vale muito, mas não pode prescindir dos valores do sentimento
em sua essência sublime, compreendendo-se, afinal, que o “homem
medíocre” não é o trabalhador das lides terrestres,
amoroso de suas realizações do lar e do sagrado cumprimento de seus
deveres, sobre cuja abnegação erigiu-se a organização maravilhosa do
patrimônio mundano.
Fontes:
www.guia.heu.nom.br;
Livro: "O Consolador", de Emmanuel, página 127, pelo Médium Chico Xavier;
Romeu L. Wagner, Belém, Pará.
Nenhum comentário:
Postar um comentário