Aquilo que convencionastes apelidar “sorte”
representa uma situação natural no mapa de serviços do Espírito
reencarnado, sem que haja necessidade de admitirdes
a intervenção_do_plano_invisível na execução das experiências pessoais.
A “sorte” é também uma prova de
responsabilidade no mecanismo da vida, exigindo muita compreensão da
criatura que a recebe, no que se refere à misericórdia divina, a fim de
não desbaratar o patrimônio de possibilidades sagradas que lhe foi
conferido.
A
boa sorte favoreça a algumas pessoas em circunstâncias com as quais nada têm
que ver a vontade, nem a inteligência: no jogo, por exemplo. Alguns Espíritos
hão escolhido previamente certas espécies de prazer. A fortuna que os favorece
é uma tentação. Aquele que, como homem, ganha; perde como Espírito. É uma prova para o seu
orgulho e para a sua cupidez.
Assim como há pessoas a quem a sorte em tudo é contrária, outras parecem favorecidas por ela, pois que tudo lhes sai bem. De ordinário, é que essas pessoas sabem conduzir-se melhor nas suas empresas. Mas, também pode ser um gênero de prova. O bom êxito as embriaga; fiam-se no seu destino e muitas vezes pagam mais tarde esse bom êxito, mediante revezes cruéis, que a prudência as teria feito evitar.
Fontes:
www.guia.heu.nom.br;
Livro: "O Consolador", de Emmanuel, pelo Médium Chico Xavier;
Obra: "O Livro dos Espíritos", de Allan Kardec, questões 864 e 865;
Romeu L. Wagner, Belém, Pará.
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