Antes os que partiram, precedendo-te na Grande Mudança, não permitas que o
desespero te ensombre o coração.
Eles
não morreram.
Estão
vivos.
Compartilham-te
as aflições, quando te lastimas sem consolo.
Inquietam-se
com a tua rendição aos desafios da angústia quando te afaste da confiança em
Deus.
Eles
sabem igualmente quanto dói a separação.
Conhecem
o pranto da despedida e te recordam as mãos trementes no adeus, conservando na
acústica do espírito as palavras que pronunciaste, quando não mais conseguiam
responder às interpelações que articulaste no auge da amargura.
Não
admitas estejam eles indiferentes ao teu caminho ou à tua dor.
Eles
percebem quanto te custa a readaptação ao mundo e à existência terrestre sem
eles e quase sempre se transformam em cirineus de ternura incessante,
amparando-te o trabalho de renovação ou enxugando-te as lágrimas quando
tateias a lousa ou lhes enfeitas a memória perguntando porque....
Pensa
neles com saudade convertida em oração.
As
tuas preces de amor representam acordes de esperança e devotamento,
despertando-os para visões mais altas da vida.
Quando
puderes, realiza por eles as tarefas em que estimariam prosseguir e te-los-ás
contigo por infatigáveis zeladores de teus dias.
Se
muitos deles são teu refúgio e inspiração nas atividades a que te prendes no
mundo, para muitos outros deles és o apoio e o incentivo para a elevação que
se lhes faz necessária.
Quando
te disponhas a buscar os entes queridos domiciliados no Mais Além, não te
detenhas na terra que lhes resguarda as últimas relíquias da experiência no
plano material...
Contempla
os céus em que mundos inumeráveis nos falam da união sem adeus e ouvirás a
voz deles no próprio coração, a dizer-te que não caminharam na direção da
noite, mais sim ao encontro de Novo Despertar.
Fontes:
www.guia.heu.nom.br;
www.idefran.com.br;
Romeu L. Wagner, Belém, Pará.
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